A geração de homens que não aprendeu a desaprender

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* Thomaz Moraes –

Nos últimos dois anos, entrei numa jornada profissional muito louca de encontros e desencontros. Empreender é se desapegar. De conceitos, de modelos, de certezas.

Modelei meu negócio para a área do conhecimento, porque pra mim, continua sendo o maior capital da humanidade no presente e, mais ainda, no futuro.

Se aprender é para os fortes, desaprender é para os resilientes.

Desaprender demanda coragem e vulnerabilidade. E a gente exercita isso todo dia. Ontem tive uma experiência de “desaprendizagem” muito significativa. Participei de um grupo que trabalha temáticas da masculinidade. Relacionamentos, sexualidade, paternidade, trabalho e uma série de outros temas são partilhados. Sem julgamentos.

Já participei de grupos com mulheres trabalhando temáticas nessa linha. Essas iniciativas já são mais consolidadas. As de homens ainda não. E existem muitas razões pra isso. Uma delas é que a gente sempre viveu entoxicado de…

um monte de conceitos que moldaram uma geração de homens que nunca aprenderam a desaprender!

Me parece mais um quilômetro dessa jornada louca de desaprendizagem e estou certo de que abrir as portas para iniciativas assim nos fortalece como agentes da sociedade que queremos para as próximas gerações. Se quer contribuir para uma sociedade que aprenda, comece – por você – a desaprender.

A empresa que você trabalhar trata o tema masculinidade? Se sim, que iniciativas já foram colocadas em prática por aí?

* Thomaz Moraes é Fundador e Educador na Sociall e palestrante da AP

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